sábado, 17 de abril de 2010

Vamos ao que interessa...

Vocês achavam que eu estava sumida, não é? Olha só o que eu estava fazendo...


É mentira!
Se alguém disser que não gosta de beijo, que não gosta de abraço, que não gosta de ficar grudado quando ama, está mentindo.
Explicação?
Não há como explicar o amor, no entanto o amor explica todas as coisas.
Para ser quente o amor tem que ter beijos, inúmeros beijos, na hora certa, sem hora certa, apaixonados, veementes, corajosos, pretensiosos.
O amor é o beijo!
É um grande imã, que vence toda e qualquer força contrária, que atrai nossos corpos até a exaustão, ultrapassando os limites da razão.
É o canto das sereias que nos atrai as profundezas do desconhecido, que nos faz cometer atos impensados, que nos impede de agir civilizadamente.
Amar é beijar, beijar, beijar, beijar...
É cantar de alegria e morrer de agonia.
É querer roubar um beijo, só mais um beijo, porque um só não dá pra nada.
É sentir falta mesmo tendo muito.
Amar é precisar de um ultimo abraço,
desatinado, tresloucado, alucinado, apertado, bem apertado, apertado de tirar o fôlego, que oprime o peito,
que se descontrola, que não consegue dormir se não estiver enroscado.
Amor de verdade é beijo de olhos fechados, que para o tempo, que traz a tona um novo mundo.
Quem ama quer ficar junto.
Nada mais importa.
Quando é verdadeiro o amor supera a distância, ignora o tempo, vence a falta de fé e caminha lado a lado durante as provações.
Quem ama sabe parar e esperar, e mesmo não podendo esperar nem mais um segundo, sabe esperar por uma vida inteira.
Esse amor de beijos quentes e aflitos aprende a superar as diferenças, sua calma e sabedoria o preparam para não dar importância às divergências, aceitando que o amor não tem defeitos, apenas características.
Quem ama quer amar mais e mais e mais e mais, quer entorpecer-se de amor.
E mesmo que não esteja preparado, que não conheça nada disso, que não sonhe acordado esse drama, que não viva em busca de amor, o amor sabe quando acontece.
E quando acontece modifica nossos sentidos para sempre.
Nossos lábios ficam trêmulos, a pele toda arrepiada, a voz se apaga quase num sussurro, e nossos olhos ascendem-se num brilho acetinado, misto de loucura e mansidão.
O coração bate descontrolado quando percebe que está irremediavelmente rendido.
E então só o que precisa é beijar, beijar, beijar, beijar.


Viva o dia do beijo. Todos os dias.

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