Vamos ao que interessa...
Vocês achavam que eu estava sumida, não é? Olha só o que eu estava fazendo...É mentira!
Se alguém disser que não gosta de beijo, que não gosta de abraço, que não gosta de ficar grudado quando ama, está mentindo.
Explicação?
Não há como explicar o amor, no entanto o amor explica todas as coisas.
Para ser quente o amor tem que ter beijos, inúmeros beijos, na hora certa, sem hora certa, apaixonados, veementes, corajosos, pretensiosos.
O amor é o beijo!
É um grande imã, que vence toda e qualquer força contrária, que atrai nossos corpos até a exaustão, ultrapassando os limites da razão.
É o canto das sereias que nos atrai as profundezas do desconhecido, que nos faz cometer atos impensados, que nos impede de agir civilizadamente.
Amar é beijar, beijar, beijar, beijar...
É cantar de alegria e morrer de agonia.
É querer roubar um beijo, só mais um beijo, porque um só não dá pra nada.
É sentir falta mesmo tendo muito.
Amar é precisar de um ultimo abraço,
desatinado, tresloucado, alucinado, apertado, bem apertado, apertado de tirar o fôlego, que oprime o peito,
que se descontrola, que não consegue dormir se não estiver enroscado.
Amor de verdade é beijo de olhos fechados, que para o tempo, que traz a tona um novo mundo.
Quem ama quer ficar junto.
Nada mais importa.
Quando é verdadeiro o amor supera a distância, ignora o tempo, vence a falta de fé e caminha lado a lado durante as provações.
Quem ama sabe parar e esperar, e mesmo não podendo esperar nem mais um segundo, sabe esperar por uma vida inteira.
Esse amor de beijos quentes e aflitos aprende a superar as diferenças, sua calma e sabedoria o preparam para não dar importância às divergências, aceitando que o amor não tem defeitos, apenas características.
Quem ama quer amar mais e mais e mais e mais, quer entorpecer-se de amor.
E mesmo que não esteja preparado, que não conheça nada disso, que não sonhe acordado esse drama, que não viva em busca de amor, o amor sabe quando acontece.
E quando acontece modifica nossos sentidos para sempre.
Nossos lábios ficam trêmulos, a pele toda arrepiada, a voz se apaga quase num sussurro, e nossos olhos ascendem-se num brilho acetinado, misto de loucura e mansidão.
O coração bate descontrolado quando percebe que está irremediavelmente rendido.
E então só o que precisa é beijar, beijar, beijar, beijar.
Viva o dia do beijo. Todos os dias.
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